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terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Início da Festa - história do carnaval



O entrudo, na histórica do carnaval do Rio de Janeiro, sempre fez parte das comemorações, mesmo nos tempos em que o samba ainda não era o ritmo predominante, quando a música que embalava os foliões eram as polcas e as marchinhas.

No final do século XVIII, os foliões se divertiam lançando limões   de cheiro nos outros, dentro das casas senhoriais. A inserção de bailes de máscara, na cidade do Rio de Janeiro, se deve à influência da cultura carnavalesca francesa no Brasil, principalmente depois da independência de nosso país, época em que os brasileiros buscaram se afastar das práticas culturais lusitanas.

Os bailes de máscara conquistaram grande sucesso e, ao imitar o passeio do carnaval romano, as famílias começaram a se deslocar para os bailes através de carruagens abertas, o que permitia expor suas luxuosas fantasias, além de participarem do movimento do carnaval de rua.

Era o entrudo “burguês” das carruagens luxuosas e seus componentes fantasiados, atraindo a curiosidade dos foliões de rua. Tais passeios começaram a ficar independentes do trajeto dos bailes, em 1855, foi criado o desfile do Congresso das Sumidades Carnavalescas.

O Congresso era um clube, considerado a primeira sociedade carnavalesca do Brasil, composta por membros da alta sociedade brasileira vestida de luxuosas fantasias de estilo europeu. No mesmo ano, no Rio de Janeiro, foi fundada Sociedade Veneziana.

Várias sociedades surgiram para disputar o espaço do carnaval e  para incorporar os ritmos musicais mais populares da época. O carnaval de rua do Rio de Janeiro, antes do surgimento das escolas de samba,tornou-se diversificado pelos diferentes tipos de grupos carnavalescos.

A primeira escola de samba do Rio de Janeiro surgiu em 1928, a “Deixa Falar” foi fundada por Ismael Silva. Posteriormente surgiram outras importantes agremiações que começaram a produzir seus desfiles na antiga Praça Onze. Na década de 50, ocorre a incorporação da classe média aos desfiles; as escolas de samba, antes perseguidas, passam a significar um elemento de status carnavalesco que se ampliaria no decorrer do século XX.


Carro Alegórico 1923



Cordão do Bola Preta 1933

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